domingo, 22 de março de 2020

Como higienizar o carro para proteger do COVID-19


Limpeza extra e alguns cuidados reduzem o risco de contaminação para motoristas e passageiros. Mas o ideal é sair de casa o mínimo possível
Manter o carro livre de sujeira é importante para reduzir o risco de levar o coronavírus a bordo
Motoristas e passageiros de táxis e carros de aluguer com condutor estão mais sujeitos ao coronavírus, que pode ser transmitido de várias formas. A mais comum ocorre por meio de tosse ou espirros. E estar numa pequena cabine facilita esse contágio.


Limpar-o-carro
Photo//Carros


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Outra forma de transmissão pelo novo coronavírus pode ser um contato físico mais próximo entre motorista ou passageiro. Até conversar perto pode ser perigoso. Não precisa ser antissocial, mas alguns cuidados são necessários para quem utiliza ou dirige um táxi, Uber ou outro.
Um conselho óbvio: não conduza ou viaje de automóvel se estiver com um resfriado, tosse ou achar que está com o coronavírus, mesmo que esteja usando uma máscara. Em último caso, peça ajuda a alguém da família para levá-lo até o médico. Entrar em um táxi ou outro nessas condições espalhará a doença.
Outra forma comum de contágio é tocar objetos e superfícies contaminadas. Uma vez dentro do carro, como passageiro, mantenha as mãos sobre as pernas e evite ficar mexendo em tudo. Ao sair, não se esqueça de lavar as mãos assim que puder.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o uso de máscaras cirúrgicas só é indicado quando o paciente já está infetado, para evitar a disseminação do vírus. Seu uso indiscriminado só aumentará o pânico, além de acabar com os estoques do produto para quem realmente precisa.
Na França, por exemplo, o presidente Emmanuel Macron decretou que as máscaras sejam vendidas apenas com receita médica e tabelou o preço do equipamento de segurança, bem como do álcool gel, que chegaram a aumentar até 700%.

Especialistas recomendam que as pessoas evitem transporte público, se possível. Isso aumenta a procura pelo transporte individual.
O motorista deve, constantemente, passar álcool em gel para limpar as áreas de contato, em especial, maçanetas, puxadores de portas, descansos de braços, volante, alavanca das velocidades, botões e outros elementos.
Nessa limpeza da cabine, uma opção ao álcool 70°,  que anda seja caro e difícil de encontrar, são desinfetantes do tipo Lysoform, para citar um exemplo.

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Algumas substâncias podem ser prejudiciais para os plásticos internos. Silicone estraga partes plásticas e retém sujeira e impurezas.
Os bancos exigirão um cuidado extra. Limpar com álcool está fora de questão. O melhor é aspirar o estofamento. Depois, borrifar uma solução de sabão neutro e água. No final, passe uma escova macia suavemente.
Há um cuidado vital: não borrife muito líquido. A solução não deve penetrar no estofamento. O excesso de líquido na superfície pode ser retirado com um aspirador de água. Para completar, deixe o veículo ligado com o ar quente e vidros fechados por cerca de 20 minutos. A limpeza do couro é mais fácil. Bastam sabão neutro e uma escova macia. Uma esponja de cozinha serve, mas não esfregue com a parte verde, mais áspera. Para completar o serviço, seque o banco com uma flanela.
E quanto ao ar-condicionado? Não é recomendado ligar o ar no máximo e fechar a ventilação para agradar os passageiros. A circulação sempre deve estar aberta. O filtro do ar condicionado não pode estar sujo. O sistema pode desenvolver vírus, fungos e bactérias.

O ideal é ter os vidros abertos. Pode ser incomodo no calor, mas não será tão desconfortável ou perigoso quanto apanhar o coronavírus.
Há um outro cuidado que motoristas e passageiros podem usar. Lenços humedecidos com álcool. Há lixo ou objetos deixados por passageiros? Leve um saco descartável e jogue fora o material assim que possível. A limpeza deve ser redobrada nesses dias.
Claro que não vale a pena fazer tudo isso e esquecer de lavar ou passar o álcool em gel nas próprias mãos.
Por trabalhar em um espaço fechado e lidar diretamente com pessoas que frequentam locais diversos como aeroportos, os taxistas e motoristas de outros veículos similares precisam redobrar a atenção. Nem precisamos falar que percursos para hospitais talvez despertem o mesmo temor e ainda mais cuidado na higienização.
Os sintomas de contágio envolvem febre, dores no corpo, tosse e falta de ar. Entretanto, segundo a OMS, o coronavírus pode ficar incubado por até 14 dias, embora o prazo possa ser de apenas um ou dois dias em alguns casos.




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Fonte//Carros


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